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domingo, 6 de maio de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Dia do Pai
Dando continuidade ao projeto "Vagos com História"- Arte Xávega, os alunos da EB da Vagueira decoraram um barco em madeira, aplicando a técnica da pintura esponjada e a técnica do guardanapo.
Através da elaboração de acrósticos, da exploração de textos e histórias surgiram bonitos momentos de partilha!
Concurso de Leitura
Os alunos do 3.ºe 4.º ano de escolaridade promoveram um concurso de leitura entre os seus colegas de turma.
O concurso foi inteiramente organizado pelos alunos, tendo a atividade decorrido no período destinado ao Apoio ao Estudo. O número de participantes foi elevado e portanto esta é uma iniciativa a repetir!
Aqui ficam alguns registos fotográficos de alguns dos participantes, do juri e dos três primeiros classificados, porque vencedores...
... fomos todos!
segunda-feira, 19 de março de 2012
Dia do PAI
Na quarta-feira, dia 14 de março,
começaram-se os preparativos para o presente do “Dia do Pai”.
A nossa professora mandou-nos trazer feijões e massas para
fazermos um postal. Tirámos uma fotografia para colar no centro do cartão e
decorámos o cartão à nossa maneira, com feijões, massas e missangas. De
seguida, fizemos um poema que colámos atrás do cartão.
Na sexta-feira, começámos a fazer um porta-chaves. Pintámos
rolhas de cortiça, de branco. Depois com tampas plásticas, de garrafão, fizemos
chapéus que colocámos na rolha de cortiça, presos com um camarão. Para as
meninas o chapéu era cor de rosa e para os meninos era azul. Desenhámos olhos,
boca e nariz na rolha de cortiça, para ficar uma cara de boneco.
Hoje, dia 19 de março de 2012, pusemos uma argola no camarão
e o porta-chaves ficou pronto. Depois, colocámos o porta-
-chaves e o postal
dentro de um envelope colorido e enfeitado por nós e fechámo-lo, com fita-cola.
Apesar de ser um dia “pequeno” (que não se comemora muito)
fizemos uma prenda criativa, com muito amor e carinho.
Esperamos que todos os pais gostem, pois nós adorámos fazer
o presente e vamos gostar ainda mais se os nossos pais ficarem felizes.
Feliz dia do pai!!!
Texto
coletivo
4.ºAno- EB1 de Gafanha da Boa-Hora
19/03/2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
O nosso carnaval
O carnaval é tempo
de disfarces. Todas as pessoas gostam de andar na rua, para mostrarem
as suas fantasias ou para verem o desfile.
Este ano o desfile, teve como tema: « Vagos com
história», por isso as crianças da nossa freguesia foram
mascaradas de peixeiras e pescadores. Os disfarces escolhidos foram
estes, porque a BOA-HORA é terra de pescadores e peixeiras. Os
pescadores praticam um tipo de pesca que se chama « Arte-Xávega,
em que antigamente as redes eram puxadas para terra com a força dos
bois.
Para alegrar mais o desfile nós cantámos uma canção
que é a “Boa-Hora nasceu...” que nos foi ensinada pela
professora Aldina e pela dona Maria, antiga professora desta escola e
antiga auxiliar da pré-escola, respetivamente.
Foi um carnaval divertido.
entrevista ao meu avô
Chamo-me Diogo Saldanha Laranjeiro, tenho 9 anos e frequento a Escola Básica do 1.º ciclo da Boa Hora, no 4.º ano de escolaridade, situada na freguesia da Gafanha da Boa Hora. Vivo numa localidade muito próxima da minha escola, mais propriamente na Barra de Mira, que pertence ao concelho de Mira.
A minha professora Iveta pediu à turma que investigasse fatos sobre a história de Vagos na internet,
ou fazendo entrevistas aos pais, avós e vizinhos. Apesar de não pertencer ao Concelho de Vagos, meus avós disseram que existiam muitas coisas em comum entre a Barra de Mira e Gafanha da Boa Hora. Os meus
pais pouco sabem sobre o que acontecia antigamente, por isso entrevistei o meu avô Américo.
O avô Américo tem 71 anos e as suas memórias conseguiram recuar até aos seus 15
anos de idade, ou seja, por volta de 1955. Então comecei a entrevista em que lhe perguntei do que se lembrava sobre o passado comum entre Barra de Mira e Gafanha da Boa Hora. E assim começou a falar…
Avô - Há cerca de 55 anos, existiam uma média de 10 a 15 barcos moliceiros, barcos esses que pertenciam às
gentes da Gafanha da Boa Hora, Barra de Mira, Carapelhos e Seixo de Mira. Estes barcos eram utilizados para a apanha do moliço na ria da Vagueira, Costa Nova e Torreira.
Diogo – Para que servia o moliço?
Avô - O moliço era utilizado apenas para fertilizar terrenos, inclusive plantações de chicória.
Além do moliço, estes barcos eram utilizados para transportar a chicória, batatas, sal das salinas de Aveiro entre outros bens essenciais de consumo.
Diogo – O que é chicória? Cultivavam chicória aqui?
Avô – A chicória é uma planta que produz uma espécie de café mistura. Aqui, nos terrenos da
Barra de Mira, também conhecida por Poço da Cruz, foi uma zona escolhida para o cultivo da chicória, tendo sido então um dos principais meios de subsistência, dando emprego a muitas famílias
de cá e arredores. Os barcos moliceiros transportavam a chicória da Barra de Mira e Gafanha da Boa Hora para os armazéns de Ovar, sendo estes depois enviados para as torrefações e moagens.
Nesta altura o café bebido em casa era 100% constituído por chicória. Devido ao comércio da chicória, pessoas do interior acabaram por se fixar cá e arrendavam terrenos para a expansão
deste produto. Existiram até estufas próprias para a secagem do grão da chicória, havendo nesta altura um na Barra de Mira e dois na Gafanha da Boa Hora, sendo o seu proprietário o conhecido
“Padreca”, já falecido.
Diogo – Só trabalhavam a chicória?
Avô – Não, esta era uma zona que vivia da pesca, da agricultura, das plantações de milho, batata,
trigo, cevada e centeio e também da produção de gado “leiteiro”. Não existiam ordenhas, sendo o leite tirado manualmente e transportado em “latos” para o posto do leite. Cada proprietário
levava a recolha do leite aos postos de leite, sendo este depois transportado pelo camião de “Lacticínios de Aveiro”, ou de “Vale de Cambra”. O pagamento da receita de leite era feito de 15 em 15 dias.
Este dinheiro era investido na compra do sal, café, azeite e peixe salgado, produtos que não eram produzidos na terra.
Em casa eram criados animais de estimação, mas isso não significava que houvesse fartura.
O porco era criado durante 1 ano e tinha de durar pelo mesmo período de tempo até se ter outro pronto para matar. As carnes eram salgadas nas chamadas “salgadeiras”, estruturas de madeira bem embrulhadas
em sal, porque não havia arcas de refrigeração. Eram aproveitadas as tripas, aparas de fêveras e carne para fazer chouriços. As tripas eram lavadas no rio, em água corrente e depois
temperadas com sal e limão. Só depois é que eram cheias e postas ao fumo para curar a carne.
As galinhas e os galos eram apenas para ocasiões especiais, pois eram guardados para a venda nas feiras.
Nem os ovos se aproveitavam para o consumo de casa, até estes eram para a venda. Só quando algum familiar adoecesse, é que se comia uma canjinha de ovo.
Diogo – Devia ser difícil ser pobre…
Avô – Sim, mas tenho muitas saudades desse tempo!
Entrevistador
Diogo Saldanha Laranjeiro
Entrevistado
Américo da Rocha Laranjeiro,
nascido a 26 de Outubro de 1940.
domingo, 4 de março de 2012
Ser amigo é...
Porque a escola é um local onde se formam os futuros cidadãos, também aqui trabalhamos valores fundamentais para um ser humano equilibrado.
Assim em colaboração com o projeto SAP...inho construímos um cartaz!
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